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O que é?

A dimetiltriptamina pertence ao grupo das drogas psicadélicas.

É um alucinogénio estruturalmente muito semelhante à serotonina (5-hidroxitriptofano - 5-HT )

 

População de risco

Maioritariamente jovens que frequentem ambientes noturnos.

É uma substância bastante apetecível devido às suas propriedades alucinogénicas.

Pessoas que pertencem a seitas e grupos religiosos também podem ser expostas. Para estes grupos, a DMT oferece um contato mais próximo com o mundo espiritual

Perceção de risco

Comparativamente a outros alucinogénicos (por exemplo, dietilamida do ácido lisérgico - LSD) o tempo de início de acção é muito curto e a sensação de prazer é semelhante.

Os utilizadores reportam menos efeitos secundários e menos dependência. 

Onde posso encontrar?

Pode ser encontrada endogenamente em centenas de seres vivos, como por exemplo, sapos, esponjas marinhas, inúmeras plantas e até mesmo no corpo humano.

 

Como posso ser exposto?

Esta droga pode ser fumada (via mais comum) provocando efeitos rápidos, em menos de 5 minutos.

Por via oral, normalmente é consumida juntamente com inibidores da monoamina oxidase (iMAO), como por exemplo, a harmina, provocando efeitos muito longos e muito intensos

Também pode ser administrada por via intravenosa (muito raro)

Tratamento de emergência

Quando uma bad trip ou uma reação de pânico ocorre fruto do consumo deste composto, deve-se acalmar a pessoa suavemente recorrendo a técnicas de relaxamento num ambiente calmo.
Tratar os estados de agitação ou ansiedade severa com Diazepam ou Midazolam. Doses sedativas de Diazepam podem aliviar a ansiedade e doses hipnóticas podem induzir o sono enquanto a trip não passa. Butirofenonas, como por exemplo o Haloperidol, são úteis apesar de um pequeno risco teórico de baixar o limiar de disparo de convulsões.

Tratar convulsões, hipotermia, rabdomiólise, hipertensão e arritmias cardíacas caso elas ocorram.
Não existe um antídoto específico.
 

1.Freeman S, Alder JF. Arylethylamine psychotropic recreational drugs: a chemical perspective. Eur J Med Chem. 2002;37(7):527-39.

2.TOXNET.  [29-05-2015]. Available from: http://toxnet.nlm.nih.gov/.

3. McKenna DJC, J.C and Grob, Cs. The scientific investigation of ayahuasca: a review of past and current research. The Heffer Review of Psychadelic Research. 1998;1.

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